segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


NOVOS RUMOS PARA UMA VELHA HISTÓRIA


Por Myriam Marques e Zeomar Gordo

              Após dias e dias de reivindicações, os aposentados que não receberam seus proventos referentes aos anos de 1996 a 2000 tiveram suas esperanças renascidas das cinzas ao ouvirem dizer que o chefe do executivo teria interesse em pagá-los. No entanto, na burocrática caminhada entre um departamento e outro, algum desses subchefes (narcísicos), empataram o processo em “nome da Lei”, que eles interpretam conforme seus próprios desejos.
                No que tange aos débitos salariais da Prefeitura, referente aos meses de outubro, novembro, dezembro e o 13º de 1996, mais os meses de outubro, novembro, dezembro e o 13º de 2000, lhes digo que, o total de credores em janeiro de 1997 girava em torno de + ou - 187.
                  O que acontece é que os técnicos da Prefeitura de hoje querem alegar que, tais créditos salariais teriam prescritos, e mais, que a prefeitura seria penalizada pelo Tribunal de Contas dos Municipios se realizarem TAIS PAGAMENTOS.

                   Se assim fosse perguntamos:
                   1º Porque o Tribunal não penalizou os Prefeitos que pagaram tais créditos anteriormente?

                   2º De 1997 até 2008, todos eu digo todos pagaram parte destes credores. Portanto foram pagamentos interruptos.

                   3º Em 2001 abrimos um processo na Prefeitura em nome de vários servidores pedindo tais pagamentos inerentes a 1996 e 2000 e, ATÉ HOJE NÃO RECEBEMOS NENHUMA RESPOSTA---> como pode haver prescrição?

                   4º Outra prova também incontestável é que: Em 1997 eram +ou- 187 e em 2011 (hoje) são +ou - 53 PODE ?
                    Queremos ressaltar que a luta do SindiAnápolis e conseqüentemente do Conselho do ISSA tem sido recorrente e solitária, pois quando tentamos falar sobre o assunto com o próprio Presidente do ISSA, este com sua peculiar linguagem obsoleta e desprovida de compreensão na prática, vem gastar nosso precioso tempo falando sobre DISCO RÍGIDO. QUEM QUER SABER DE DISCO RÍGIDO NA REUNIÃO QUE TRATA SOBRE PAGAMENTO DE SALÁRIO Sr Dido?
                  Estas e outras bobagens e subterfúgios adotados por parte dos chamados técnicos dos departamentos, nos causam revolta e indignação a ponto de extrapolarmos algumas vezes criando um mal estar entre as partes.
                  Será que alguém de bom senso pode por um basta nesta novela que se arrasta anos a fio?
                  Aos que morreram na esperança de receber, o nosso lamento> Aos que ainda esperam em vida, o nosso  apoio e parceria na luta. Aos chamados conhecedores da Lei e donos da caneta, nosso pedido. Ao Sr Prefeito de Anápolis, nossa esperança e credibilidade na justiça!!!
                    Que prevaleça o bom senso.



 
Myriam Marques                              Zeoamar Gordo
Membro Conselho                   Vice Presidente AFAPEMA
Municipal de Assistência
Social 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

REGINA: UMA GRANDE PRESIDENTE


Por Tauny Mendes
       

          Digna dos mais calorosos elogios a postura equilibrada da senhora Regina Maria de Faria Amaral Brito, arquiteta brilhante, à frente do Sindicato dos Servidores Públicos e Municipais de Anápolis.
        Nossa valorosa companheira é conhecida, estimada e respeitada pelas pessoas de bem de nossa sociedade. Esposa do ilustríssimo senhor Samuel de Amaral Brito e mãe carinhosa de duas lindas filhas, Andréa e Luciana de Faria Amaral Brito, é figura exemplar, consciente, honesta e dinâmica.
        Todas as manhãs ela pede ao Senhor para dar-lhe coragem e força para que possa mostrar-se digna de haver sido criada à Sua imagem.
       Sob as bênçãos de Deus e auxiliada por uma equipe de eficientes companheiros, a nossa presidente – eleita pelo voto secreto dos nobres associados em maio do ano passado – vem exercendo o seu mandato com entusiasmo, transparência e dedicação.
       Ela sabe que um sindicato autêntico é aquele que se posiciona sempre ao lado dos servidores e não desonestamente atrelado a um Executivo Municipal.
       Sabedora também de que os servidores carecem de benefícios justos, ela vem empregando de maneira correta os mais ingentes esforços em prol da categoria, buscando o diálogo franco com o Chefe do Executivo e autoridades pertinentes. Vencendo as incompreensões e superando os óbices de toda sorte, ela se mostra otimista e garante que todos aqueles que entraram com processo administrativo na Justiça até 2001, receberão os proventos referentes aos quatro meses do ano de 1996 e quatro de 2000.
        Pelo seu conhecido empenho e garra nas lutas em favor dos sofridos servidores, ela vem sendo vítima de uma sórdida campanha difamatória, encetada pelas forças retrógadas , forças nitidamente contrárias aos sagrados interesses dos servidores.

Tauny Mendes
Graduado em Letras Modernas (FFBS)
e História (Uniana). É filiado à Associação
Goiana de Imprensa.
A JUSTA IMPORTÂNCIA DO CONSELHO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
Por Myriam Marques


         O Conselho deliberativo do ISSA existe para fiscalizar, auditar, estabelecer e acompanhar a execução da política administrativa deste Instituto , e, objetiva apreciar os recursos e reclamações de usuários e prestadores de serviços do ISSA.
         A partir do dia 17 de fevereiro último, venceu o mandato do colegiado que compunha o referido conselho, requerendo uma nova composição do mesmo para cumprimento do que reza a Lei Complementar nº 077, de 30 de dezembro de 2003.

          No intuito de evitarmos possíveis e futuros problemas que afetem a justa e merecida seguridade de nossos servidores, pensionistas, aposentados, reiteramos a necessidade da operacionalização deste órgão que atende de modo pleno os interesses de todos que contribuíram com o desenvolvimento desta cidade através do labor diário seja em quaisquer das diversas atividades que compõem o quadro efetivo da Prefeitura Municipal de Anápolis.
        Vale frisar que o Conselho é de suma importância no contexto fiscalizador do Instituto de Seguridade Social de Anápolis, pois o ISSA vem há tempos sofrendo desequilíbrio em seus cálculos atuariais os quais podem causar descompassos futuros, comprometendo as finanças de nossos segurados. Este Conselho ainda é um dos pouquíssimos espaços que os aposentados têm para reivindicar seus derradeiros direitos enquanto cidadãos.
        Vale ressaltar que os funcionários que compõem o Conselho, homens e mulheres voluntários em causa de toda uma classe. Isto, nos dias atuais é “sui generes,” e merece o justo reconhecimento.

Myriam Marques
Professora MS e Membro Conselho Municipal de Previdencia Social
Razão
e
Emoção
Por Zeomar Gordo
                                            

          Na época que o Morro da Capuava era cupim, eu trabalhei com um Prefeito de Anápolis que me ensinou o seguinte:

Toda vez que você agir
com a Emoção, você tem
noventa por cento de
chance de Errar.
Toda vez que você agir
com a Razão, você tem
noventa por cento de
chance de Acertar.

         Pois bem, dito tal ensinamento, quero parabenizar toda a Diretoria do Sindianápolis, pela feliz idéia de lançar um Jornal que, circulará de quarenta em quarenta dias, será o porta-voz dos Servidores Públicos Municipais, sejam ativos ou aposentados/ pensionistas.
Além de servir para o Sindianápolis divulgar o que vem fazendo, ou que pretende fazer, servirá também para que nossos afiliados ou não, participem conosco no sentido de questionar, pedir explicações, fazer sugestões e, até denúncias.
          Por falar em denúncias, eu sempre afirmei que, o perigo da denúncia não está em quem faz, mas sim em quem recebe, pois primeiro veja se tem autor de tal denúncia, analise o produto, investigue o fato, para depois dar andamento.
Sou contra documento anônimo, sem autor, todavia devemos investigar tudo que proceda das Administrações, bem como de seus Administradores, seja eles Prefeitos, Vereadores, Secretários e mesmos nós Funcionários.
         Portanto, aqui está um instrumento para o nosso dia a dia, participem conosco, venham dar forças a esta “Batalha Sagrada” que ora a Diretoria do Sindianápolis lança e tudo fará para ser o mensageiro de TODOS servidores Públicos da nossa Prefeitura, todavia ao fazer qualquer manifestação, seja por carta, pessoalmente, ou por e-mail,
FAVOR SE IDENTIFICAR.


Querem um exemplo de manifestação
???
  Positiva – Obrigado Prefeito por manter nossos salários em dia.
        Negativa – Pagar salários atrasados de 1996 e 2000.                            
???

Zeomar Gordo
Vice-Presidente da Afapema

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A SAÚDE ESTÁ NA UTI.

Por Regina de Faria

           Nesta semana as emissoras de televisão noticiaram o calvário de uma família do subúrbio carioca palco de mais um drama comum nas famílias brasileiras. O adolescente de 21 anos caiu da varanda do piso superior de sua residência e sua avó acionou imediatamente uma ambulância. Eles percorreram por mais de 8 horas todos os hospitais em busca de atendimento sem, no entanto, conseguir ser atendido por NENHUM dos estabelecimentos visitados. A ultima noticia que se tem é que esta vitima da política da saúde no Brasil se encontra na UTI e os responsáveis (????) pelos hospitais por onde a ambulância passou tentam explicar o inexplicável.
            A sociedade brasileira tem vivido mais uma entre diversas contradições. Nossa Carta Magna já exige que um percentual mínimo de 15% dos recursos municipais sejam destinados à saúde. Grande maioria dos mais de 5000 municípios não tem cumprido com este dispositivo e as justificativas são variadas, mas todas infundadas.
           A realidade é que as políticas públicas da saúde no Brasil têm deixado o cidadão à mercê de sua própria sorte. Vivemos uma realidade em que muitos trabalham pelo enriquecimento de poucos. A representação dessa realidade está na chamada pirâmide social em que a maioria da população que gera a riqueza sustenta o restante da pirâmide através de pesadas contribuições obrigatórias chamadas de impostos. Aqueles situados no ápice da pirâmide com certeza terão fácil acesso aos avanços tecnológicos e ao atendimento de excelência. Caso o paciente esteja localizado no centro desta pirâmide, apesar de pagar os altos impostos terá que arcar com planos privados de saúde que visam o lucro e, portanto, pagarão duas vezes pela incompetência governamental na utilização dos altíssimos recursos auferidos do contribuinte e, ainda assim, serão mal atendidos. Se o cidadão estiver na base de sustentação da pirâmide aí sim estará na UTI em estado terminal.
          A situação é revoltante se considerarmos que cada cidadão brasileiro contribui aos cofres públicos com mais de 80 tributos diferentes e estas verbas teriam o objetivo de subsidiar os serviços prestados pelos governos nos diversos níveis, incluindo a prestação de serviços da saúde. Há 20 anos os impostos representam cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), hoje esse valor está na casa dos 37%.
          Nossa Carta Magna garante o direito à saúde, entretanto a política pública, em geral, padece de enfermidades profundas comprometendo este direito fundamental e essencial para a garantia da qualidade de vida, escopo de todo cidadão no exercício de seus direitos.
          A famosa citação do poeta romano Juvenal, Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") possui na atual conjuntura toda sua força satirica. Muito embora englobe sabiamente o conceito do equilibrio saudável que necessáriamente deve existir nos níveis fisico, mental e espiritual, com certeza desmascara uma dura realidade: a dificuldade de manter-se centrado em uma situação que nos causa muito mais repulsa e indignação.
          O problema da saúde no país não é a ausência de recursos de alta tecnologia ou profissionais competentes, porque isso nós temos. O nosso desafio é oferecer o acesso à saúde a todos, principalmente às populações de baixa renda. Para que esta finalidade possa ser cumprida, mais uma vez esbarramos no tripé: combate à corrupção, responsabilidade na gestão dos recursos públicos e ampliação dos controles sociais.


Regina de Faria Brito
Presidente SINDIANÁPOLIS
www.sindianapolis.org

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

QUEBRADO EM PEDAÇOS.

Por Regina de Faria

              Às vésperas da comemoração do dia da emancipação política do Brasil internautas e movimentos sociais diversos têm encontrado formas criativas para comemorar o dia da independência: através da mobilização contra a corrupção.
            Não por acaso, pois a questão da corrupção generalizada, quase endêmica, em todos os ramos das atividades no Brasil é uma das razões do descrédito dos brasileiros com a atual conjuntura política brasileira.
             Para determinados pensadores a corrupção e a impunidade no Brasil são originárias de Portugal. A corte Portuguesa, ao vir para o Brasil, trouxe consigo toda uma cultura de protecionismo, nepotismo, falta de ética, corrupção, e impunidade. A história comprova com fatos que a corrupção não é brasileira, mas sim universal. O que caracteriza a situação brasileira é a ausência de punição diferenciando-o de outros países do mundo, que possuem instrumentos pesados e eficientes para deixar o cidadão com receio sabendo que provavelmente irão para a cadeia.
              Numa definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos ligados por quaisquer laços de interesse comum. Neste rol estão desde uma simples obtenção e doação de favores, como acesso privilegiado a bens ou serviços públicos ou até o pagamento superfaturado de obras e serviços públicos para empresas privadas em troca do retorno de um percentual do pagamento para um dos agentes envolvidos no esquema. Nestes casos os criminosos – ao invés de assassinatos, roubos e furtos - utilizam posições de poder estabelecidas no jogo político normal da sociedade para realizar atos ilegais contra a sociedade como um todo.
              A corrupção além de ser enormemente prejudicial à democracia é injusta, pois quebra a igualdade perante a lei. Infelizmente a sociedade tende a refletir o processo da corrupção ao reproduzir a mentalidade do “jeitinho” brasileiro. Isto ocorre toda vez que o cidadão dá dinheiro para receber vantagens, adquire produtos piratas ou quando é conivente a extorsão em toda e qualquer situação. Enquanto nossa cultura aceitar passivamente essa mentalidade, e enquanto essa mentalidade continuar sendo passada de geração em geração não haverá grandes chances de transformação. Toda ação mesmo que aparentemente “inofensiva” assemelha-se ao ato de um político se beneficiar de fundos públicos de uma maneira outra que a não prescrita em lei.
           Estudos têm demonstrado que em sociedades onde a participação, o controle dos gastos públicos e do cumprimento das leis é maior, a corrupção tende a diminuir. Só a participação popular, a conscientização através da educação e o desenvolvimento da cidadania podem trazer soluções mais estáveis para esta questão em longo prazo. Em paralelo ao estabelecimento de mecanismos de transparência e fiscalização, torna-se fundamental a existência de punição eficiente. Se ninguém é punido, qual o objetivo da participação do cidadão? Entretanto, quando a população perceber que os culpados realmente responderão por seus crimes, se sentirá motivada a fiscalizar e exigir mais.
            Uma das origens da palavra corrupção deriva do latim e significa apodrecido e em outra acepção quebrado em pedaços. Que possamos nesta data em comemoração a nossa independência nos mobilizar coletivamente, mas, também individualmente através da observação de nossas atitudes pessoais. Só assim acontecerá uma efetiva transformação desta realidade que com certeza é um legado pútrido que temos o dever de descartar.

Regina de Faria Brito
Presidente SINDIANÁPOLIS
www.sindianapolis.org

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A transitoriedade da vida.

Por Regina de Faria

         A cada novo impacto decorrente da notícia da morte de alguém confirma a certeza de que nossa vida se resume em dois momentos marcantes: a primeira inspiração e a última expiração. No intervalo exercitamos nosso livre arbítrio consciente do fato de que nenhum de nós sairá vivo desta experiência. Para a grande maioria dos mortais e, apesar desta certeza nos rondar nos momentos de dor, com raríssimas exceções, ninguém está totalmente preparado para este momento.
        Cada inspiração tem o poder de fazer o presente se transformar rapidamente em passado e de acordo com muitas tradições espirituais, só conseguiremos viver em plenitude se construirmos o aqui e agora de uma maneira consciente e transcendente celebrando o ritual de morte e renascimento que acontece naturalmente neste processo dinâmico de inspiração e expiração.
       Tudo isto é fantástico em teoria até vivenciarmos a morte de pessoas próximas e queridas e de uma maneira mais dramática quando estão na flor da idade. A morte nestas circunstâncias seja de familiares ou mesmo ídolos que se transformaram em modelos de excelência em nossas vidas têm o poder de refrear a correria de nosso dia-a-dia e deveriam marcar momentos ricos de introspecção e reflexão.
      A partir de dados apresentados pela Confederação Nacional de Municípios – CNM sabe-se que ao contrário dos países desenvolvidos, no Brasil, a quantidade de fatalidades em acidentes tem crescido muito e por diversos fatores que não serão aqui analisados. As estatísticas colocam o Brasil entre os países com mais mortes no trânsito no mundo. Só em 2007 a média foi de 183 mortes por dia no trânsito brasileiro (7,6 por hora).
       O mapa da violência no Brasil divulgado no mês de fevereiro deste ano pelo Ministério da Justiça mostrou que houve um aumento de 32,4% nas mortes de jovens em decorrência de acidentes de transporte no período de 1998 a 2008. Na última década, o número de mortos no trânsito subiu quase 24% enquanto a quantidade de acidentes com motos cresceu 750%. Os acidentes causam mais vítimas fatais que a malária e a Aids juntas, pois mais de 35 mil pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito no Brasil. Infelizmente estes dados estatísticos não conseguem alterar a dor latente do centro de nosso peito pela ausência de nosso convívio de uma pessoa querida.
       Impressiona o número de desastres recentes e simultâneos decorrentes de catástrofes do trânsito que tem ceifado drasticamente vidas em plena juventude. Imprudência, destino ou fatalidade, seja o nome que se dê, não cabe a nós compreender as razões insondáveis de fatos tão dramáticos. Certo é que o trânsito tem sido uma arma fatal que tem retirado abruptamente de nossa convivência pessoas com todo potencial de vida e realização. Às vezes, me pergunto se o automóvel, símbolo da “era da máquina” não se transformou no ícone de uma sociedade falida que geme por transformação imediata em seus valores.
       Pela lógica os filhos devem enterrar seus pais, experiência por si só muito dolorosa, mas vivenciar a inversão desta ordem cronológica nos remete ao sofrimento de Maria Santíssima ao abraçar aos pés da cruz o corpo inerte de seu Amado Filho. Compartilhar a dor de uma mãe, um pai, um amigo confidente aos pés do caixão nestas circunstâncias nos faz humildes e pequenos frente a tanta dor e me remete a um conselho de Chico Xavier:

“Viver é sempre dizer aos outros o quanto eles são importantes. Por que um dia eles se vão e ficamos com a nítida impressão que não amamos o suficiente.”



 
Regina de Faria Brito
   Presidente SINDIANÁPOLIS 
 www.sindianapolis.org